Eu estava aqui pensando em escrever um post sobre o Flamengo, mas cheguei a conclusão de que eu não sairia do lugar. Não por não ter o que escrever, mas por não ter como expressar o amor e o orgulho de carregar nas minhas veias o sangue rubro-negro.
Sempre me ensinaram que as palavras podem traduzir emoções e sentimentos, mas acredito que minhas palavras não honrariam o sentimento que tenho dentro de mim.
Será que há algo de errado com as palavras por não serem suficientes?
Será que há algo de errado com o sentimento por ser tão intenso?
Será que há algo de errado comigo?
Sempre ouvi dizer que o sentimento por um time de futebol é o mesmo, o orgulho é o mesmo independente de qual seja o time, mas quando conheci o Flamengo eu percebi uma coisa de estranha. Será que há algo de errado com o Flamengo?
Não sei ao certo quando esse sentimento nasceu, na verdade acredito que já tenha nascido comigo.
Antes de ser enviada para a terra eu gostava muito de ficar lá de cima nas nuvens observando os seres humanos que a habitam, dentre as coisas que observava me lembro de que certas vezes eu reparava lá de cima um tipo diferente de brilho, um tipo diferente de música e até um tipo diferente de batida de coração e eu nunca entendia o porque daquelas sensações serem diferentes das sensações que eu já conhecia. Um dia eu fui ao meu pai e o questionei sobre tais sensações e ele me disse que por alguns dias eu prestasse um pouco mais de atenção naquilo que eu achava estranho e que anotasse o que tinha descoberto.
Ao questiona-lo sobre a distância que existia entre mim e o meu ponto de observação (que Ele passou a chamar de destino) ele me propôs que eu fizesse uma espécie de pesquisa de campo e descesse a terra em busca de respostas para as minhas inquietações. Mas, como toda criança eu tive um pouco de medo, afinal de contas eu iria entrar em um mundo que não era o meu, que seria um dia, mas que no momento não fazia parte da minha vida. Para me acalmar Ele me confessou que eu iria encontrar alguns amigos no caminho, mas não entrou em detalhes. Mais confiante com suas palavras peguei um caderninho e uma caneta e Ele me entregou um embrulho e deu-me a ordem de não abri-lo até ter certeza de que era o momento certo. Mas, como saber qual era o momento certo?
Para essa pergunta ele respondeu somente que eu saberia, mas que tivesse muito cuidado, pois as pessoas tendem a se desviar do caminho.
O grande dia havia chegado... Eu desci a terra e fui em busca daquilo que seria o meu destino.
O post seguinte fala do dia em que descobri quem eu era de verdade.
esse foi uns dos mais lindos que você ja escreveu *---*
ResponderExcluire Sim...
você sabe colocar no papel o que ta sentindo,pode nao ser exatamente,mas no minimo faz agente perceber :D